A filosofia é uma pequena chama, como a de um fósforo; não chega a ser a chama de uma vela e muito menos a de uma tocha, mas sim a de um pequeno fósforo. Se o temos aceso em meio à escuridão, poderemos nos orientar um pouco. A filosofia é isso; não ilumina tudo, mas permite nos mover com alguma autonomia. A filosofia é claridade, escassa, mas é claridade. A função dos filósofos é tentar manter essa pequena chama acesa [que chamamos de “sabedoria”, mesmo que seja muito pequena]”. Ricardo Maliandi.
Filosofia Vegana é um projeto ativista que tem como objetivo ser um espaço para informar, refletir e debater sobre veganismo, sobre especismo e sobre a questão moral da nossa relação com os demais animais em geral. A partir de uma perspectiva mais global, este blog trata sobre ética e filosofia moral. A base da qual partimos é a razão. Portanto, o principal são os raciocínios objetivos e as evidências. Todos os argumentos serão examinados à luz da lógica e da comprovação empírica.
Os comentários devem ter relação direta com a temática deste blog. Não necessariamente com a questão específica tratada em cada matéria, mas com o tema do especismo, o veganismo e nossa relação moral com os demais animais em geral.
Não são permitidos insultos, ameaças ou qualquer tipo de violência verbal. Também não são permitidos gritos - escrever palavras em maiúsculas. Este é um espaço de diálogo onde deve-se primar pela comunicação cordial. Comentários argumentados e expressados de forma correta são muito apreciados.
Em geral, utilizo a primeira pessoa do plural para me referir a todos aqueles que somos responsáveis por nossos atos - todos nós que somos agentes morais. E também para me referir a todos que formamos parte ativa desta sociedade. Dessa forma, quando estiver me referindo a nós, seres humanos, estarei me referindo aos humanos que sejam agentes morais. Nem todos os humanos são agentes morais. Por uma questão de contexto cultural e social, é necessário denominar os indivíduos fazendo referência à espécie. Entretanto, no contexto moral a espécie não é uma questão nada relevante. Não importa a que espécie um indivíduo pertence para ser incluído na comunidade moral como uma pessoa com direitos - paciente moral. O mesmo pode ser dito ao se estabelecer a responsabilidade moral. O que ocorre é que para efeitos empíricos, todos os agentes morais pertencem à espécie humana.
Quando falarmos dos animais em geral, estaremos nos referindo aos animais sencientes, ou seja, aos que possuem a capacidade de sentir. É certo que nem todos os seres catalogados biologicamente como animais são sencientes, já que alguns inclusive não possuem sistema nervoso, mas todos os seres sencientes são animais. Portanto, se levarmos em conta que o fator para ser considerado eticamente relevante é a capacidade de sentir, é razoável e prático referir-se aos animais como sinônimo dos animais sencientes.
Este blog está sempre em construção. Isso quer dizer que os textos publicados nunca estão fixos nem acabados de forma definitiva, e podem ser modificados de forma substancial ao longo do tempo, com adições ou correções de alguns parágrafos, para assim apresentar melhor as ideias e argumentos expostos. Essas modificações não afetam em tão alto grau as ideias e argumentos em si, mas sim a maneira que são explicados. Quando ocorrer uma mudança radical de posição sobre alguma questão concreta, o texto correspondente será tachado.
Cada matéria deste blog é uma página mais completa de um caderno - um blog - que engloba uma série de questões intrinsecamente relacionadas entre si. Portanto, é recomendável ler pelo menos uma grande parte delas para poder ter um conhecimento completo dos temas aqui tratados. Além disso, em cada matéria será possível notar que algumas palavras e frases estão em negrito, como aqui, o que indica que contém links para textos com mais informações e argumentos sobre o tema a que se referem.
Obrigado por ler e participar deste blog. Espero que lhes seja útil, e que ajude a todos a contribuir com algo positivo na construção de uma sociedade melhor, ou seja, uma sociedade em que prevaleça o respeito às pessoas e seus direitos, sem distinção de classe, raça, sexo ou espécie.
Traduzido por Júlia Portela
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